A sessão desta quarta feira da Assembléia Legislativa foi destinada aos argumentos constitucionais dos deputados para justificarem suas posições sobre o uso do tabagismo em locais públicos e privados em recintos fechados e de grande circulação, no estado.
Certamente a lei vai ser aprovada na Assembléia e será, com certeza, sancionada pelo Governador, como o fez o prefeito Beto Richa, com a presença de inúmeras autoridades, civis, militares e religiosas, católicos e evangélicos.
Depois de muitos discursos inflamados, ficou a grande dúvida.
Estará o poder público em condições de fiscalizar com competência os supermercados, os shoppings, as faculdades, os prédios públicos, os hospitais?
Parece-me que não, pois temos outras leis de igual importância, como a venda de cigarros para menores, a venda de bebidas alcoólicas para menores, a exibição de revistas pornográficas nas bancas de jornais e revistas de Curitiba, para não se falar na divulgação aberta e agressiva doa exploração de atividades sexuais feita em Curitiba, em todos os telefones públicos da cidade, que não recebem as atenções dos poderes públicos.
Sabemos que desta vez o assunto é sério pois sacudiu a estabilidade econômica de inúmeras atividades ligadas à gastronomia e hotelaria, que como se sabe, atraem a presença de grande número de fumantes, e terão que se ajustar imediatamente, pois os que não fumam é a minoria.
Como é uma briga de gigantes, e pelos duros discursos pronunciados em plenário, ou os empresários arranjam locais para os fumantes, ou estes, ou estes serão mal tratados pelos que não fumam e até correm o risco de agressão física, tal os pesados qualificativos que receberam em plenário.
E pelo que vimos na Assembléia, até os fumódromos foram condenados.
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