É bom que fique bem claro que não tenho nada com a opção sexual das pessoas, mas sou daquele tipo que acredita que homem é homem e mulher é mulher, mesmo que o governo federal decida, através do Ministério da Saúde, financiar cirurgias para quem pretender trocar o seu “bilau por uma caixinha de prazer” e vice-versa.
O vereador Algaci Túlio, (PMDB) de larga experiência política, era autor de um projeto na Câmara Municipal de Curitiba que pedia a concessão do título de Utilidade Pública para uma instituição voltada para promover a atividade gay na capital ecológica.
A proposta passou pelas várias comissões permanentes do legislativo de Curitiba, pela assessoria jurídica da casa e como todos lavaram as mãos, digamos para não se comprometerem, enviaram o documento ao plenário em cujo dia de votação foi registrado uma grande presença de gays, homossexuais, lésbicas, entendidos e simpatizantes, que lotaram e perfumaram uma das galerias do prédio.
Na outra galeria estavam mais de 100 jovens, estudantes, evangélicos e trabalhadores, que eram contra a proposta de Algacy Túlio e não simpatizavam com a causa colorida das “meninas e meninos” que sacudiam suas perucas e saltitavam de um lado para outro com seus enormes seios de silicone, que com a Utilidade Pública pretendida, teriam recursos públicos para suas passeatas e protestos.
Enquanto o autor do projeto, que também foi deputado e prefeito interino da cidade em várias oportunidades, além de muitos anos como vereador, não encontrava as palavras certas e convincentes para defender a sua idéia na tribuna, o vereador Paulo Frote, do bloco situacionista, ao justificar por que era contra, disse que todos têm direito de fazer da sua vida, inclusive do corpo, o que bem entender, só que os que levam uma vida digna, correta, sem distorção de personalidade, não poderiam pagar o ônus dos “prazeres” de quem optou por contrariar a natureza e inverter seu sexo e não tem como se manter nesta nova identidade.
Que um projeto desta natureza não iria passar pelo plenário da Câmara Municipal de Curitiba era coisa mais que lógica. O que não se entende é as razões das várias comissões daquele poder mais a s suas assessorias, técnica e jurídica, não mandarem arquivar o documento por sua inconstitucionalidade.
Se tal atitude tivesse sido tomada, a Câmara Municipal de Curitiba não teria gastado tanto dinheiro para discutir “ o sexo dos anjos” e os parlamentares que se posicionaram contra, não teriam seus nomes expostos à senha dos gays e homossexuais, o que para mim é a mesma coisa, e ficarem sujeitos a ouvirem blasfêmias e acusações agressivas como aconteceram.
Enquanto sugerimos que a assessoria do veterano vereador Algaci Túlio procure pesquisar outros temas para ele defender no plenário e usar a sua capacidade de oratória para coisas construtivas, é bom que as assessorias da Casa e os presidentes das comissões permanentes revejam suas atitudes e não endossem coisas absurdas como este pedido de Utilidade Pública para uma instituição que não tem nenhuma utilidade, muito menos pública.
A não ser para eles mesmos...