Medeiros entrou no hospital com uma diabete em estado crônico e precisa amputar a sua perna direita.
Feitos os exames preliminares, foi submetido a uma anestesia geral e quando acordou estava sem a perna esquerda que era a boa e ainda carregava a perna direita que estava comprometida.
Agora, seus familiares estão com uma ação na Justiça pedindo uma reparação pois Medeiros ainda podia desenvolver várias atividades, mesmo com uma perna só.
Estes fatos chegam a ser comuns no país. A impunidade dos médicos, mais o protecionismo da categoria, dificultará que a família de José Medeiros receba alguma coisa como reparação do erro cometido.
Enquanto isto, nossas cadeias estão lotadas de pais de família que no desespero da falta de alimento para seus filhos, acabam roubando um litro de leite ou dois quilos de feijão.
Não que uma coisa justifique a outra, apenas faço o comparativo para mostrar o quanto nosso sistema é injusto e cruel.
No caso do Rio Grande do Sul, o médico encontra-se protegido pela direção do hospital que mantém seu nome em sigilo, segundo sua assessoria para evitar alguma agressão por parte dos familiares da vítima.