A morte da menina Rachel de 9 anos, cujo corpo foi colocado dentro de uma mala na rodoferroviária de Curitiba, embora se trate de crime hediondo o que é problema da Polícia, nos mostra dois aspectos que a estas altura já devem estar sendo motivos de muita reflexão.
Em primeiro lugar uma mãe, por pouco esclarecida que seja, muito menos uma professora, pode deixar uma criança de nove anos a frente de um computador quanto tempo quiser e participar de salas de relacionamento, sem que procure saber com quem sua filha está se comunicando.
O que aconteceu com Rachel, que nos perdoem seus pais, foi muita omissão por parte de seus responsáveis. Criança nesta idade mente muito e tem imaginação fértil. Menina então, com esta onda de seios de fora e bundinha arrebitada cheia de tatuagens é o que mais tem na cidade.
Não estou dizendo que Rachel era uma destas, mas sabe Deus o que ela conversava com seus "amigos" na Internet e com quem ela se relacionava.
Tem mãe que acha que tudo isso é moda e deixa rolar até o dia em que a casa desaba.
Está na hora das autoridades legislarem sobre os limites dos menores na Internet e punir os pais relapsos que entregam seus filhos ao computador.
O outro aspecto marcante foi a inexistência de câmeras de segurança no maior terminal de passageiros de Curitiba. Como pode uma cidade moderna como a nossa, com câmeras espalhadas pelo centro da cidade, deixar de fora um dos locais de maior concentração de pessoas, como a rodoferroviária?
É lógico que não pretendemos dizer que a falta daquele equipamento é o responsável pelo crime, mas que ajudaria na solução dele não temos dúvida. Depois deste fato com certeza vamos ler na mídia que a Prefeitura de Curitiba estará instalando câmeras ( não serão câmaras como alguns estão dizendo) para conter a criminalidade.
Tudo bem. Será uma medida bem recebida pela população, mas para os pais, familiares e amigos de Rachel Maria Genofre, de nada adiantará a iniciativa, pois Rachel não já não existe mais.