Requião já é um caso para psiquiatras

Quem assistiu e ouviu o Governador Roberto Requião nesta quinta feira na Assembléia Legislativa, já não tem mais nenhuma dúvida: o homem perdeu o controle emocional e já não consegue articular uma palavra que não seja para agredir seus adversários políticos.

Quando já se pensava que estava encerrada a novela dos seios siliconados abordada por Requião na Escolinha de Governo, eis que ele, sem nenhum pudor ou respeito pelo legislativo do qual saiu para governar o Paraná, tascou seus mais baixos verbos contra o deputado Professor Lemos, que na sessão anterior havia comentado sobre a postura do governador na escolinha.

Sem nenhum respeito pelos visitantes e legisladores, entre eles várias mulheres, Requião qualificou o deputado de homossexual, mesmo sabendo que não estava somente agredindo um parlamentar, mas um cidadão que deve ter respeitada, se for o caso, sua opção sexual.

Não sei não, mas a qualquer momento vamos ver o governador numa camisa de força, algemado e amordaçado, seguro por uns vinte brutamontes, sendo levado para uma clinica psiquiátrica onde deverá ficar por tempo indeterminado, longe até de seus cães de estimação, se é que ele tem estima por algum animal.

É muito triste para os paranaenses, especialmente os curitibanos, verem sua cidade sendo notícia nacional pelo lado negativo, com o seu governador sendo noticiado por suas intempéries, o que atinge todos os escalões do seu governo de uma forma indireta.

Ainda há alguns meses atrás eu escrevi pedindo que se o vice-governador tivesse um mínimo de juízo, deixaria o PMDB, pelo menos enquanto o Roberto Requião for seu presidente aqui no Paraná, antes que sua imagem, até os dias de hoje intocável, também seja maculada pelos atos de Requião.

Deputado pede clínicas de recuperação de viciados

Na sua participação na sessão especial que a Assembléia Legislativa realizou para receber o Secretário da Segurança do Paraná, Fernando Delazari, o deputado Neivo Beraldin destacou que a falta de clínicas públicas para recuperação de viciados, deve ser o primeiro passo do Governo para diminuir a criminalidade no Estado.

Pelo contexto das declarações do deputado, se o poder público oferecer condições para recuperação destes jovens que hoje são usados por traficantes, a sociedade verá os índices de criminalidade diminuir rapidamente, pois a lei do tráfico é paga a droga ou morre.

Como o pobre não tem dinheiro para pagar o tráfico, vira distribuidor e depois vira marginal violento que procura outros jovens para distribuir a droga, numa corrente criminosa sem fim e se o traficante não tiver para quem vender a droga, vai deixar o Estado em busca de vítimas em outra localidade.

Neivo disse também, que o próximo orçamento do Estado deve contemplar recursos para implantação de clínicas públicas em várias localidades, já que hoje uma família que pretender tirar seu filho das drogas não encontra local onde interná-lo para recuperação, e as clínicas particulares são de elevado valor.