sábado, 7 de março de 2009

Collor está de volta, para azar de seus detratores

O ex-presidente Fernando Collor de Mello está de volta ao centro nervoso da política brasileira. Na condição de Senador da República pelo PTB, a volta de Collor coloca em polvorosa muitos de seus detratores que ainda habitam na capital da república.

Sem aquela caterva que o cercava quando presidente e com amais experiência, a cada vez que ele usar a tribuna do Senado vai colocar de sobreaviso muita gente que o humilhou, tomou o seu dinheiro e votou por sua cassação e ainda estão lá, e outros que hoje aparecem como empresários das comunicações em organizações financiadas por Collor da qual tomaram posse no tipo MST e não largaram mais.

Gente, o Collor está vivo e mais experto, com aperfeiçoamento político em universidades internacionais, com uma saúde invejável e pronto parta dar o bote na hora certa. É bom acompanhar a pauta do Senado para saber quando Collor vai usar a tribuna, pois certamente vai ser um grande show.

Por que a igreja católica não cuida dos padres pedófilos?

O papelão que a Igreja Católica fez com o caso da menina que foi violentada e ficou grávida de gêmeos que vai abortar por decisão da Justiça, cujos pais, médicos, juízes e todos que são favoráveis ao aborto dos fetos, estão sendo excomungá-los com apoio do Vaticano, só vai servir para esvaziar ainda mais as igrejas no país.

Não seria de bom alvitre, como diria meu velho pai, que a Igreja Católica permitisse que os padres casassem e constituíssem famílias?

Só assim, sentindo a dor da própria pele, eles poderiam fazer um julgamento melhor de certos fatos que ocorrem na sociedade moderna.

Estou certo que até o número de padres tarados, estes que praticam pedofilia e são protegidos pela omissão do Vaticano, diminuiria sensivelmente e a igreja não pagaria o mico que pagou sendo criticada no mundo inteiro como foi.

Pelo jeito, para os católicos, quem praticou o abuso contra a menina não feriu seus princípios morais. Também, para quem tem milhares de padres pedófilos, violentar uma menina de oito ou nove anos não tem nenhum significado.

Quem não consegue resolver os seus próprios problemas não tem condições de resolver o problema dos outro.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Se quiser salvar sua carreira, Orlando Pessuti tem que deixar o PMDB

Tem uma máxima popular que diz que o brasileiro troca de religião, troca de mulher, mas não troca de time. Hoje vou acrescentar que tem um que além daquelas alternativas também não troca de partido, mesmo que ele esteja afundando.

Orlando Pessuti, hoje vice-governador do Paraná é olhado pelo atual governador como alguém que um dia poderá ocupar o seu lugar e com certeza não vai dar continuidade aos seus desmandos e nem vai assumir o que estiver errado.

Quem conhece a brilhante carreira política de Orlando Pessuti, sua vida profissional e o respeito que sempre teve pelo direito das pessoas e o trato com a coisa pública, sabe que os áulicos de Roberto Requião vão negociar o partido nas próximas eleições, mesmo que derrotados nas convenções, ainda que tenha que sacrificar um homem com a honorabilidade de Pessuti, e por isto temem por seu futuro político.

Os desmandos de Requião estão levando a família inteira para o fundo do poço, e pelo jeito não vai ficar nenhum para apagar a luz do Palácio no dia da derrocada final.

Ainda nas últimas horas, a Justiça mandou o irmão caçula deixar o Tribunal de Contas do Estado por ter sido empossado graças à manobras escusas do irmão mais velho junto aos deputados que disseram, na época, “fizemos um bom negócio”.

Sobrou também para a Maristela Requião e para o ex-superintendente dos Portos do Paraná, outro irmão, hoje secretário especial em Brasília. Ele por desmandos que quase faliram aquela autarquia, ela por acumular cargo nepótico condenado pela Justiça, e que dirige uma Ong que só ela sabe que existe.

Pelos lados do PMDB dirigido por Roberto Requião, se fala de tudo, até se juntar com o PT, ou PDT se for o caso, tudo em troca de alguma coisa que mantenha Requião na condição de imputável. E no meio deste rolo todo está Pessuti, homem honrado, de brilhante vida pública, profissional dos mais competentes, chefe de uma família exemplar, que por respeitar a fidelidade partidária corre o risco de ser crucificado e cremado em praça pública, tudo em nome de um partido que está em cinzas.

Deixe esta gente Pessuti. Não importa o rumo que você tomar, sempre será reconhecido como alguém que antes de pensar nas benesses do cargo público pensou na sociedade e no bem estar do Paraná.

terça-feira, 3 de março de 2009

Ministro do Trabalho vem á Curitiba para falar de empregos

Tarefa das mais difíceis terá o atual Ministro do Trabalho Carlos Lupi, que vira á Curitiba na próxima semana para falar de geração de emprego, quando todos sabem que o “mar não está para peixe”, e as empresas estão demitindo trabalhadores pela violenta retração do mercado devido à crise que assola o mundo.

Não que eu queira desqualificar a presença do ministro em nossa cidade, mas quando o atual secretário municipal do trabalho anuncia que Curitiba gerou cerca de 900 empregos novos em neste inicio de ano, honestamente não existe nada a comemorar.

É justo de minha parte dizer, também, que Jorge Bernardi rema em mar revolto já que sua especialização é outra, e ainda não lhe deram os técnicos especializados de que precisa para tocar uma Secretaria de Trabalho em Curitiba, mas acho que tudo é uma questão de tempo.

Acredito até que a grande notícia que Lupi dará aos curitibanos seja a sua intenção de municipalizar as ações das secretarias do trabalho, ficando com cada prefeito a obrigação de viabilizar trabalhos, cursos de profissionalização e geração de renda aos seus munícipes, com verbas do FAT que virá de Brasília na quantidade que precisar, desde que façam projetos antecipados para a sua aplicação.

É bem verdade que a grande mídia vai cobrar do Ministro do Trabalho alguns posicionamentos seus que ainda não foram digeridos pelos sindicalistas e por que o seu partido, PDT, que tem um programa todo voltado para o trabalhador, ainda não se destacou nacionalmente neste assunto, ficando o coitado do senador Clóvis Buarque tendo que subir nas poltronas do Senado Federal para ser ouvido, sem nenhuma relação com a sua estatura.

A primeira Conferência Municipal do Emprego e Relações do Trabalho acontecerá em Curitiba dias 12 e 13 deste mês, no salão de atos do parque Bariguí, com direito à coffes breaks e almoço. O primeiro por conta da organização, o segundo não posso afirmar.

De qualquer forma o Dossiê Digital estará presente.