Paraná responde por 36% das drogas apreendidas no País

Ainda que economicamente o estado esteja atrás do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, quase perdendo para Espírito Santo e Santa Catarina, o Paraná ocupa posição destacada quando o assunto é drogas.

Não confundir drogas com dragas (dragas é com o irmão do governador lá em Paranaguá), muito embora as duas possam até estar ligadas, tantas são as formas que os traficantes usam para entrar no estado e abastecer o mercado dos que gostam de uma "viagem especial".

Segundo a Polícia Federal, das 44 toneladas de diferentes tipos de drogas apreendidas no país, o Paraná estava com 16, ou seja, 36%, o que significa que além de oferecer muitas opções de turismo, os paranaenses também oferecem alguns "atrativos" para que os homens da lei tenham apreendido tanta coisa ruim nesta terra. Assim como tem pai que acha normal ter um filho gay ou uma filha lésbica em casa, tem também aqueles que acham que seu filho " dar uns tapinhas na mardita, dia sim dia não, não tem problema algum", até um dia em que não ter nada em casa para seu filhinho viciado entregar aos traficantes e a barraca cai e a vida daquele pai "moderninho" vira um inferno.

O Paraná teve um governador cujo slogan era: "Paraná, aqui se trabalha". Depois teve outro que dizia que "Aqui, se plantando, tudo dá".

Agora, o Paraná tem um que chama os jornalistas de canalhas e fica muito macho quando alguém pede uma entrevista sobre segurança. Até parece que o Paraná é um paraíso, o céu é mais azul, aqui o sol brilha mais forte, não tem bandidos daí o pouco policiamento nas ruas, e basta estalar o dedo que chove dinheiro das árvores.

Foi estas falácias que os traficantes aproveitaram e colocaram o Paraná no cenário nacional dos grandes " mocós" das drogas.

Que fazer?

Isto é Brasil, e aqui tudo pode....até governador mentir.

Morte de Jefferson Péres faz democracia vestir luto

Exemplo de pai de família, exemplo de cidadão, exemplo de político, exemplo de homem, amigo de todos, honesto como todos nós devemos ser, nunca fumou, não bebia bebidas alcoólicas, comia somente alimentos orgânicos, não tinha pressão alta, um dos melhores textos políticos desta terra, e ainda assim Deus levou ele.

Que coisa?

Deus sempre nos prega estas peças. É só a gente começar a gostar e admirar alguém que consegue andar de cabeça erguida sem nenhum arranhão numa selva chamada Congresso Nacional, que lá vem Deus com todo o seu poder e nos deixa órfão.

Certamente muitos dos que acompanham este Blog tiveram oportunidade de conversar com o pequeno grande senador. Ou pelo menos ouví-lo falar na Tribuna do Senado Federal.

Sua aparência frágil, apenas aparência, escondia um verdadeiro gladiador da democracia. Sem medo de dizer o que pensava, Jefferson Péres metia medo nos sanguessugas, nos mensaleiros e até num certo presidente, que cobrava comissão de cada prato vendido no restaurante daquela Casa de Leis.
Até os seguranças do Senado Federal procuravam as portas do plenário para ouví-lo falar. Dava gosto ouvir seu português correto.

De repente, Jefferson Péres sumia do plenário. Tão silencioso como tinha entrado ele saia sem chamar a atenção da mídia, como acontece com a maioria dos nossos políticos.

Ainda assim, com todos estes predicados, Jefferson Péres Deus nos deixa sem ele. Segundo seus familiares deitou e não mais acordou. Foi-se tão silencioso e correto como foi em vida.

Até para morrer Jefferson Péres foi discreto.