E chegamos ao final, desta campanha, sem que tenhamos registrado nenhum fato que mesmo por um dia, tenha ameaçado Beto Richa na sua proposta de reeleição.
A bem da verdade ficaram registrados dois factóides, programados com fins bem claros.
Primeiro: O ex-reitor Moreira , (PMDB) que na UFPR já não andava bem das pernas, com o agravante de também não ser muito digestiva a sua atuação como diretor do HC de Curitiba, foi usado e abusado por Requião e Doático Santos, (presidente municipal do PMDB) como um simples instrumento para que o partido não ficasse sem um candidato nestas eleições. Tanto Requião quanto Doático, que de bobo só tem o trote, sabiam da fragilidade de Moreira, mas como alguém tinha que ir para o sacrifício para tentar ao menos um, ou quem sabe dois vereadores, Moreira que é mais vaidoso do que mulher de terceira idade em sexta dançante da Sociedade Universal, caiu como um patinho na lagoa e fez o que todos viram nesta campanha: Nada vezes nada , pois como não tinha proposta alguma era manobrado pela cúpula do partido e agora sem a cadeira de reitor da UFPR ele vai carregar a culpa do fiásco do PMDB.
Para recompensá-lo do sacrifício certamente Requião vai colocá-lo em alguma secretaria, numa diretoria aonde seu nome não signifique nada.
Segundo: O Lauro Rodrigues, (PtdoB que gosta de chamar de PT do Bem), foi o hilário da campanha, chegando a dar pena dos telespectadores por sua incompetência e despreparo.
Estava mais do que claro que dirigido por seu pai, Horácio Rodrigues, estava nesta campanha mais para servir de " moeda de troca" do que para outra coisa. Seu cartão verde só não era indicado para pagar entrada nos banheiros públicos das praças de Curitiba, pois para o resto ele era indicado.
Um desastre total, conseguindo ser pior que os representantes do PV, do PTB, do PCdoB e do PSOL, que engravatados, mais pareciam candidatos a serviço temporário em época de Natal, cada qual com sua gracinha pessoal. Ou era catraca ou era" somos a favor da vida mas defendemos o direito ao aborto".
Voltando ao Lauro.
Podem escrever em algum lugar e guardar para me cobrarem depois: no espaço de 30 dias depois das eleições, ele será agraciado com um cargo na prefeitura por ter ficado o maior tempo criticando a Gleisi, principal desafeto de Beto Richa.
A candidata do PT Gleisi Hoffmann cumpriu o seu papel. Foi até onde podia e falou tudo o que podia e sabia sobre Curitiba. Ao final jogou a toalha e ficou elogiando os programas do Governo Federal para encher o tempo, pois sair da telinha que era tudo o que queria, não podia por determinação do partido.
Seu coordenador André Passos perdeu duas vezes: Abriu mão do seu cargo para atuar na campanha e perde a disputa com Beto Richa mesmo tendo o seu partido no comando do país.
E Beto?
Bem Beto teve a eleição mais fácil da sua vida, pois se não é perfeito, teve facilitado o seu discurso pela fragilidade dos adversários.
Boa Sorte Beto Richa! Até 2010 quando voltaremos falar de eleições.
Eu, bem eu vou dar uma escapadinha e volto na segunda feira.