sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Um ano depois e nada do assassino da menina Rachel

Quem me acompanha por este blog deve estar lembrado que quando aconteceu o assassinato da menina Rachel, cujo corpo foi encontrado dentro de uma mala na estação rodoviária de Curitiba, eu desafiei a Polícia a adotar técnicas científicas para encontrar o autor daquele crime monstruoso, e deixar de lado as práticas convencionais usadas para prender bandidos comuns.

Aproveitei também para chamar a atenção de quem tem filhos menores em escolas da cidade, para não deixá-los sem acompanhamento, pois desta forma estariam entregando seus filhos aos anormais que agem livremente nesta cidade.

Foi um Deus me acuda. Recebi “porrada” de todos os lados, todos dizendo que eu era um jornalista irresponsável, estava azarando a Polícia chamando-a de incompetente e jogando as autoridades contra a opinião pública.

Eu apenas dizia que as características do crime não levavam a nenhum bandido violento, do tipo de arma na mão, e sim de um anormal psicótico, que em regra geral são cordiais no primeiro relacionamento, simpáticos até, de boa aparência, que com facilidade ganha a confiança de uma adolescente, muito especialmente na faixa de idade da menina Rachel.

Agora eu pergunto aos que me atacaram. Onde está o assassino daquela frágil menina cujo corpo foi encontrado de uma mala na rodoviária? Onde estão os técnicos que fizeram o levantamento científico do local? Onde estão os resultados das pesquisas que visava localizar a origem do lençol em que Rachel estava enrolada?

Já descobriram aonde aquela mala foi fabricada e em que loja ela foi comprada?

Segundo se sabe existiram mais de 200 suspeitos detidos pela Polícia e todos foram soltos por falta de provas. O que a Polícia fez de efetivo até agora?

Está mais que na hora da Secretaria da Segurança do Paraná se profissionalizar e dar condições a seus policiais, especialmente os que trabalham na Polícia Científica, com cursos de aperfeiçoamento, estágio em organismos especializados no exterior, para que casos como o da menina Rachel seja resolvido, para que a família, ao menos, possa sentir que houve interesse das autoridades na busca da solução do caso, e não deixar que um anormal psicopata continue solto pelas ruas.

Quem sabe sentado ao da filha de uma autoridade num parque ou no interior de um shopping, pronto apara atacar novamente. Se isso acontecer, aí sim, a Polícia vai descobrir o autor da barbaridade em tempo recorde e o Secretário da Segurança vai aparecer na televisão cheio de poder, mostrando a sua presa como se um troféu fosse.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Futuras coligações do PDT mudam da noite para o dia

Honestamente, eu não queria estar na cabeça do senador Osmar Dias, pré-candidato do PDT ao Governo do Paraná, tal são as alterações das siglas que poderão estar com ele em 2010. Um dia Osmar Dias anoitece de braços dados com o PT do casal Gleise e Paulo Bernardo. Passam a noite sonhando com o Palácio Iguaçu e na amanhã e na seguinte amanhecem separados, porque alguém atravessou o caminho da Barby e anunciou vantagens que o Osmar não oferecia.

Em política é assim: quem dá mais leva!

Enquanto isso, Beto Richa nada de braçada e vai contabilizando parcerias partidárias, que o colocam em vantagem em relação ao candidato do PDT, que no interior ainda é o preferido, mas precisa conseguir algumas posições na capital para não deixar o tucano disparar.

Já pelos lados do Palácio das Araucárias, Orlando Pessuti, político de conduta ilibada, bem que devia ser um aliado forte de Osmar Dias e PDT e PMDB juntos, atrairiam outros partidos de menor porte, o que resultaria em tempo na televisão

Não sei se Osmar Dias já tentou alguma coisa com Orlando Pessuti, e nem se este já procurou Osmar para uma conversa, pois enquanto Roberto Requião e Doático Santos estiverem no PMDB fica muito difícil um acerto político, pois eles só querem levar vantagem.

Quanto ao PP, o PMDB e o DEM, a meu ver, são siglas regionais cujos representantes se identificam apenas com alguns setores, não tendo visibilidade estadual, com algumas exceções, mas nada mais que dois ou três nomes, sem uma capilaridade mais ampla.

Assim são as noites de Osmar Dias. Enquanto isso o tempo passa. Um dia Osmar coça a barba cada vez mais branca, outro passa um pente para torná-lo mais simpático, já que pegar criancinha no colo e tirar fotografia com cabo eleitoral não ganha eleição.

É preciso muito mais.

O Álvaro Dias, que tem estofo de político, uma carreira brilhante, um sorriso permanente nos lábios e anda sempre bem apresentado, sabe muito bem do que estou falando.