sábado, 25 de outubro de 2008

Desocupação na Fazendinha. Onde estavam os políticos que agora criticam a Polícia?

A cada vez que a imprensa registra uma invazão de terra, na zona rural, ou em zonas urbanas, nota-se um processo de organização que até um cego pode enxerga que é coisa de profissional.

Movimentos dos sem não sei o que, e Ongs rotuladas como instituições sociais, não passam de fachada para que espertalhões ganhem dinheiro às custas de pobers menos esclarecidos.

E a classepolítica?

Quando do inicio da invazão ocorrida no bairro da Fazendinha em Curitiba, representantes do PMDB e do PT estiveram no local e mesmo sabendo que se tratava de propriedade particular ao invés de condenar a invasão, ainda prometeram ajuda jurídica o que levou os invasores a erguerem seus casebres.

Certa feita o candidato a prefeito pelo PMDB chegou a produzir layout de um “Atestado de Posse” e entregou a um invazor dizendo que se eleito, todos receberiam um documento oficial original e seriamn, de fato, proprietários da terra invadida.

Na Fazendinha, os casebres deles eram muito simples, verdadeiras barracas, entretanto podia-se observar os aproveitadores. Ao lado de um casebre de melhor aparência um carro da marca Renault ano 2003, permanecia estacionado, o que mostrava que seu dono não era tão fraco assim.

De tudo isso conhecidos políticos populistas tinham conhecimento. Foram quase vinte dia e ninguém viu ou ouviu um deles desaconselhar os que alí estavam, pois a desocupação podia tardar, mas um dia aconteceria.

E o que se viu foi a repetição de outros fatos já conhecidos.

A Polícia, cumprindo Ordem Judicial, teve que usar a força para retirar os invasorees do local, já que eles usando mulheres e crianças como escudo, se negavam a deixar a área causando um grande tumulto.

Os maridões, valentes quando foram procurados por jornalistas, ficama atraés de suas famílias quando deveriam estar na “ linha de frente”.

O petistas e peemedebistas populescos certamente a tudo assistiam pela televisão.

Agora, lemos nos jornais que o secretário da Segurança Pública afastou alguns militares de alta patente da PM, pois segundo sua interpretação houve exagero nos trabalhos da Polícia com “gente simples e trabalhadora sendo feridas e agredidas sem necessidade”.

A pergunta que fazemos ao Secretário da Segurança é por que ele não estava presente no momento da ação policial e por que o seu Governador silenciou quando a propriedade foi invadida, pois segurança, em Curitiba ou em qualquer cidade do Estado, é assunto de sua responsabilidade.

Mas que nada, enfraquecido pela fragarosa derrota política e respirando por aparelho, o sistema estatal não tem prestígio e nem quem fizesse aquela intermediação, pois o fiél escudeiro do Palácio das Araucártias, e também derrotado Doático Santos, não tem cacife para apagar o incêndio que ele mesmo ajudou a deflagrar.

Curitiba inteira conhece suas habilidades nesta área social, pelos vários feitos já realizados.

E o PT?

Bem o PT fez mesmo que o PMDB e ficou na dele quando viu que entrou àgua em mais uma manobra populista.Mas como tem representantes na Câmara Municipal, usou a Tribuna e lascou cacete na Polícia Militar que não fez olutra coisa senão cumprir uma determinação judicial.

Sabem por que as autoridades não sabem o nome do líder desta invazão? Porque prevalece a Lei do Silêncio e ninguém se atreve dizer para quem eles pagam a conta.

Ainda bem que a população curitibana não entra mais nestas manobras e sabe analisar os fatos com sabedoria.

Aliás, já deu mostras de sua capacidade na última eleição.

Ou será que a lição de 5 de outubro não valeu?

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