Este fato aconteceu na Paraíba, mas comento ele pois aqui em Curitiba, no litoral, em Ponta Grossa, que eu saiba, “curas milagrosas” estão sendo ofertadas pela televisão e em algumas igrejas, todos os dias.
Lá, cinco pessoas foram presas sob acusação de charlatanismo, extorsão, curandeirismo e formação de quadrilha, e com eles as autoridades encontraram veículos importados, jóias e etc.
Em seu despacho, o ministro Paulo Galotti do STJ, mandou soltar os réus por acreditar, que saber se uma religião é ou não falsa não é papel da Justiça.
Em seu despacho ele destacou que “muitas religiões admitem a cura pela fé e que algumas até cobram acintosamente(expressão usada por ele) e nem por isso estão praticando crime, pois a verba tem finalidade de assegurar a manutenção dos cultos e das pessoas que os representam”.
Fiquei imaginando se não havia engano no texto. Lí, reli,voltei a ler e a reler e fiquei convencido que era a palavra do Ministro Galotti, cujo sobrinho predileto foi meu colega na direção de um canal de televisão aqui em Curitiba quando para cá fui transferido tempos passados.
Mas quem sou para contestar um Ministro do STJ?
De acordo com os policiais paraibanos que agiram com mandados judiciais para a prisão dos cinco acusados, a anos eles vinham aplicando golpes de cunho religioso, com promessas de “ curas milagrosas”, atraindo suas humildes vítimas, na maioria de pouca cultura, com o argumento que resolveriam todo e qualquer problema.
Nas consultas, segundo as autoridades, os “experts” cobravam de 2 mil a 8 mil reais uma consulta, dando como reforço banhos a base de ervas sob a luz de velas.
Mas mesmo assim, a Justiça mandou soltar os “milagreiros”.
“Não é possível dizer que as pessoas eram enganadas, pois elas acreditavam que a interferência religiosa e espiritual feita pelos acusados pudesse beneficiá-las”, disse o ministro.
Então tá!
Qualquer hora destas deixo o jornalismo, abro uma igreja e vou fazer milagres por este "brasilsão" a fora.
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