Todos nós sabemos que existe um surto de gripe com características diferenciadas procedente do México, atacando em todo o mundo. Inicialmente tida como de origem suína ( um porco teria espirrado quando estava perto de algum humano)e rapidamente se espalhou pelas Américas do Norte e Central, chegando ao Brasil e Argentina, com passagem pelo Chile, com registro de muitos óbitos e hoje é motivo de medidas preventivas das autoridades para evitar uma pandemia.
No Paraná, não é diferente dos outros estados sulinos, que nesta época do ano apresentam temperaturas baixas, o que facilita a sua propagação, muito especialmente nas pessoas com baixa imunidade e enfraquecidas por alguma enfermidade.
Ninguém sabe informar exatamente quantas pessoas já morreram somente por causa da gripe importada, o que abre espaço aos pessimistas e especialistas em criar problemas, para dizerem que estamos às portas da repetição de uma Gripe Espanhola que causou inúmeros óbitos anos passados.
É verdade que os hospitais e funerárias de Curitiba estão tendo mais serviços do que em dias normais. Também é verdade que muitos sepultamentos ocorridos na capital estão acontecendo com as urnas lacradas por determinação das autoridades da saúde.
Mas não sabemos qual a verdade dos números. Enquanto no HC nenhum jornalista consegue passar da portaria, no Hospital Pequeno Príncipe ficamos sabendo que a cada cinco crianças que dão entrada gripadas, três vão a óbito e seus familiares são orientados para sepultá-las o mais rápido possível e com urnas lacradas.
Enquanto isso a central de boatos fala que o comércio (supermercados e shoppings) vai fechar, todas as fábricas vão paralisar suas atividades, os trabalhadores vão ficar em suas casas, as escolas vão permanecer sem atividade e ninguém deverá sair às ruas até segunda ordem.
Mas afinal, não está na hora das autoridades reunirem todos os meios de comunicação, jornais, rádio e televisão e jornais on-line e falar abertamente o que está acontecendo de verdade?
Enquanto alguns falam que não deve haver uma histeria coletiva, os postos de saúde lotados e o silêncio das autoridades nos leva a acreditar que algum muito sério está acontecendo e já se observa uma espécie de pânico nas pessoas e que pode sim se instalar de uma hora para outra uma situação incontrolável, o que vai exigir medidas mais sérias das autoridades.
Aqui cabe uma pergunta:
Este silêncio é estratégico e preventivo, ou não temos uma verdade sobre o assunto e nem autoridade acreditada para falar sobre esta gripe?
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