domingo, 26 de julho de 2009

Para Lula, negociatas de Sarney é café pequeno.Pode?

Claro que pode!

Afinal, ele é o presidente do Brasil e pode agir do modo que bem entender e dizer as barbaridades que diz que sempre vai encontrar alguém que lhe dará razão. Especialmente se este alguém for do nordeste e beneficiário da bolsa miséria que ele distribui em vez de dar emprego a esta gente.

Falando sobre os escândalos que envolvem o Presidente do Senado e sua família, Lula procurou minimizar os fatos dizendo que antes era preciso medir o tamanho do crime, como se um homem com o cargo de José Sarney, ex-presidente da república, pudesse cometer qualquer crime.

É bom os assessores do presidente orientá-lo a falar de improviso, ou pelo menos lhe dizer que perante a lei não importa o tamanho do crime, mas sim o crime praticado.

Se alguém entrar num banco e roubar dez reais, diante do Código Penal estará praticando o mesmo crime que alguém que roubou um milhão de reais.

O fato fica mais grave quando um homem que ocupa a presidência do Senado Federal é acusado, com fartura de provas documentais, de fatos condenados pela sociedade, encontrar na pessoa do presidente da república o seu maior defensor, quando, no mínimo, Lula devia lavar as mãos e deixar a sociedade julgar o caso, já que o PMDB é o seu maior aliado.

Mas não, Lula pegou o microfone muito brado e desceu a lenha na imprensa como se nós fossemos os culpados dos desmandos do Sarney.

Vou deixar um recadinho ao presidente. Aquele tradicional que fala assim: “diga-me com quem andas que te direi que és”.

Deu para entender presidente?

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