Está na lei, a URBS, empresa gerenciadora do sistema de transporte de Curitiba tem o dever de avisar a comunidade, em especial os empresários privados que bancam o transporte de seus funcionários, com pelo menos 10 dias de antecedência, quando e em quanto vai aumentar a tarifa do coletivo.
A comunidade em geral não sabe, mas existe um Conselho Municipal dos Transportes e uma comissão permanente na Câmara Municipal de Curitiba, a de Serviços Públicos, que deveriam discutir o assunto exaustivamente antes de uma nova tarifa entrar em vigor.
Para não dizer que é uma questão de respeito para com o cidadão a URBS, por uma questão de transparência, deveria anunciar antecipadamente a nova tarifa para que os empregadores possam reajustar seus caixas de forma a conseguir recursos para fornecer o vale transporte, mas não, usando a “força do poder”, na base de” quem tem poder manda e quem não tem obedece”, a URBS ignora a Câmara Municipal e passa para R$ 2.20 a tarifa convencional nos dias úteis, sem comunicar a ninguém.
O Conselho Municipal dos Transportes, com seus integrantes certamente em férias, deve ter dado carta branca para a URBS e tirado o corpo fora da briga, esquecendo que para o povo, a galera como gosta de falar o apresentador Faustão, é a cara de Beto Richa que fica exposta em qualquer iniciativa que o serviço público municipal tomar, fato que a oposição na Câmara de Vereadores faz eco.
Não coloco em discussão se a tarifa em Curitiba é ou não justa, até acho que é, o que está em jogo é o direito dos empresários saberem com antecedência, como manda a lei, para que possam alimentar os cartões dos seus funcionários, sem prejudicar seus caixas, já que eles estão vindo de despesas inevitáveis com o décimo terceiro salário, férias coletivas, etc. etc., como não bastasse a necessidade de proteger a imagem de Beto Richa que já começa a contar os dias que faltam para chegar outubro de 2010.
Ou será que estou enganado?
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