terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Tráfico de drogas apavora Curitiba

Quem abriu os jornais de Curitiba neste inicio de semana deve ter observado que o mercado das drogas está ocupando grande espaço na vida da cidade e cada dia mais jovens são assassinados, alguns com requintes de crueldade, muito embora Curitiba tenha uma secretaria especial para tratar deste assunto, cujo titular é um renomado Delegado Federal.

Os que fazem do Dossiê Digital o seu veículo de informação, devem estar lembrados que quando aquela secretaria começou a funcionar, nós alertamos para o fato que haveria um choque de interesses políticos no temma, e deveríamos ter fatos que mostrariam que “ cachorro que tem dois donos acaba morrendo de fome”, e que a iniciativa de Beto Richa encontraria resistência do Governo do Estado para a solução do problema que era o mais importante.

O município não possue cadeias e a formatação das prisões que viessem a ocorrer dependeriam da Secretaria de Segurança do Estado através da Delegacia de Narcóticos. Todos sabem que Requião não é homem de “botar azeitona na empada de ninguém”, muito menos na de Beto Richa.

A Gazeta do Povo mostrou nesta segunda feira de forma clara e detalhada o que está acontecendo no mundo das drogas da Grande Curitiba, com ênfase para a capital do Estado. A semana passada inteira foi de assassinatos por conta das drogas.

Está mais que na hora de medidas concretas serem tomadas, pois a população está em pânico com a aproximação do inicio das aulas, quando milhares de jovens ficam à mercê dos traficantes que atuam na cidade até em plena luz do dia e teoria e folhetins sobre o assunto ninguém quer mais ouvir falar.

Enquanto Beto Richa se desespera na busca da solução em Curitiba, Roberto Requião cruza os braços e não lhe dá cobertura, pois quanto mais problemas para Beto melhor para ele e seus discípulos.

A matéria da Gazeta foi muito forte e ganhou manchete de primeira página. É lógico que alguém deverá vir a público para salvar o seu lado, se não para resolver o problema, pelo menos para jogar areia nos olhos do adversário.

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