Tem coisas que os "companheiros" ficam imaginando só promover Lula mas como não é o presidente quem vai pagar, tasca a responsabilidade no coitado do pequeno empresário, hoje o que mais oferece empregos neste país, e ele que se dane. Se não pagar os absurdos impostos que lhe jogam na cabeça, vai para a Dívida Ativa e depois ou paga com juros e correção monetária ou corre o risco de perder a geladeira, a cama , a televisão e até a casa aonde mora.
Esta era a intenção do Palácio do Planalto ao tentar instituir a licença-maternidade de seis meses, que hoje é de quatro e os candidatos de hoje anunciam como obra do PT, mas que sua entrada em vigor era somente para 2010.
Só que tinha um pequeno problema: as empregadas de micros e pequenas empresas, inscritas no Simples, que são a maioria neste brasilsão, não se beneficiariam da medida, que na verdade era destinada às mulheres que trabalhassem em empresas de médio e grande porte. exatamente as que não precisam deste benefício.
Agora, os deputados e senadores prevendo os danos que a aprovação de uma lei deste tipo causaria em suas bases eleitorais, anunciaram que vetarão a iniciativa do Planalto.
Deram um tiro no pé de Lula, que anunciou aos quatro ventos que as grávidas do Brasil poderiam ficar meio ano em casa, só na boa, e agora terão que rever a proposta: ou extendem a medida às grávidas empregadas em todas as empresas, independente do seu tamanho (das empresas), ou esquecem a infeliz e discricionária idéia, já que estamos em ano eleitoral e daqui a dois anos Lula será julgado pelas urnas.
E seja Dilma, Ciro ou quem for o seu indicado, vai ouvir poucas e boas das mulheres sobre isto. Principalmente lá na terrinha do Padre Cícero, onde fazer filho é mais fácil do que colher castanha de caju ou tirar caranguejo da lama.
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