terça-feira, 12 de agosto de 2008

Na briga pelo voto vale até indiscrição

Os que têm tido a oportunidade de acompanhar algumas promoções voltadas a caça de votos dos evangélicos em Curitiba, estão observando que a falta de experiência (nesta área) está colocando em cheque a posição, que deveria ser imparcial, do Secretário Municipal AntiDrogas da Prefeitura de Curitiba.

Não foi uma nem duas vezes que eventos promovidos pelo setor evangélico de Beto Richa, ainda que a coligação tenha vários candidatos com grande penetração no meio, é direcionado a candidata Mara Lima(PSDB), numa clara preferência dos coordenadores( talvez por que pertencem a mesma igreja da candidata), em detrimento a candidatos com grande folha de serviços à cidade que pertencem à coligação.

Por orientação do secretário Marchezinni, provável inocente útil neste caso, o apresentador muitas vezes não registra a presença de outros candidatos no evento, o que tem provocado um certo mal estar entre tradicionais apoiadores de Beto Richa na Câmara Municipal que buscam a reeleição.

É bem verdade que uma eleição é como uma guerra: quem puder mais vai chorar menos depois das 18 horas do dia 5 de outubro. E neste caso todas as armas são válidas.

Mas também é verdade que não se pode trocar o certo pelo duvidoso, mesmo porque o cargo de secretário municipal estará, sempre, na corda bamba, dependendo do grau de satisfação do trabalho deste em relação aos vereadores com mandato.

Uma posição infantil, ou impensada hoje, poderá trazer conseqüências irreversíveis amanhã.

Não estou discutindo o potencial de votos da candidata da igreja Assembléia de Deus, mesmo porque já registrei candidato a deputado federal desta igreja que após eleito por um partido, dois dias depois da posse trocou de sigla, numa clara infidelidade partidária, ainda que no púlpito ele pregue outro comportamento para seus seguidores.

Apenas digo que é bom o Secretário Municipal AntiDrogas não tomar partido, a não ser que ele se licencie, para não queimar sua excelente folha profissional, pois diante de Deus todos são iguais.
Com os s vereadores é a mesma coisa para Beto Richa.

Também é bom lembrar, o que honestamente eu acredito, que os evangélicos, sejam de que denominação forem, saberão separar na hora do voto, o joio do trigo, e não confundir religião com obrigação cívica, pois diante de Deus estariam pecando.

Quem avisa amigo é!

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