Todos devem estar lembrados que antes da liberação das propagandas políticas visando as eleições deste ano em Curitiba, pela ótica de um juiz eleitoral, nada podia ser feito pelos candidatos, e até falar o nome deles no maior ponto crítico da cidade, a Boca Maldita, estava proibido.
Com os partidos em desespero, sem saber o que podia e o que não podia fazer, chegou a hora da propaganda sem que os coordenadores dos partidos pudessem elaborar uma estratégia para atrair o eleitor.
Resultado. Uma chuva de liminares e recursos desabou sobre a cabeça daquele magistrado, que acuado não teve outra saída senão liberar a propaganda em placas, pintura em muros, distribuição de santinhos, afixação de faixas e adesivos nos carros.
O que se viu foi uma corrida aos fornecedores que se colocaram na posição defensiva, dando-se ao luxo de não fechar um compromisso com o primeiro candidato que batesse à sua porta, fazendo um grande leilão na base de " quem paga mais leva primeiro". com os mais ricos levando vantagem.
As famosas formiguinhas, arregimentadas por "coordenadores" profissionais, formaram grupos em vários bairros e passaram a exigir desde vale transporte, vale refeição, lanche e duas horas de descanso para cada oito horas de trabalho, além de condução para chegar até o local da distribuição do material, mais R$ 30,00, o que significa a média diária de R$ 40,00 que somados pelos 30 dias( o trabalho é nos dias corridos) vai dar R$ 1.200,00. É uma boa grana !
Os "coordenadores", boa parte profissionais intelectuais desempregados, estão pedindo( hoje) de 1.800,00 a 2.500,00 reais mais um carro com tanque cheio, para " controlar " as suas "formiguinhas".
Se o TRE/PR tivesse liberado tudo isto antes do inicio da propaganda, ao invés de inventar proibições e depois voltar atrás, com certeza este leilão não aconteceria e os preços não seriam tão extorsivos.
Deus x Requião:
" A diferença entre Deus e Requião, é que Deus não manda e nem nomeia no Paraná".
* Doático Santos, Pres. Diret. Munic. PMDB/Curitiba
Nenhum comentário:
Postar um comentário